Apesar da complexidade do trabalho, o arquiteto Roberto Aflalo reconhece que por se tratar de uma edificação com grandes áreas livres, facilitou a tarefa, que teve como uma das principais diretrizes valorizar a relação entre o ambiente interno e externo da escola, criando volumes escalonados que se complementam na parte frontal da edificação.
Resumidamente, a solução distribuiu as diferentes séries de alunos em andares sequenciais, retirando parte das lajes de modo a permitir a visualização e a livre circulação entre os pavimentos, incentivando a comunicação e troca de experiências entre os alunos de diferentes idades.
A Avenues que planeja construir, dentro de 10 a 15 anos, campus nas cidades mais proeminentes do mundo – aquelas onde ocorrem as convergências culturais, políticas e comerciais mais relevantes de seus respectivos países e regiões, escolheu a capital paulista para abrigar o campus brasileiro.
Após a análise de diversos terrenos, o projeto arquitetônico assinado pelo escritório Aflalo&Gasperini, ao lado dos designers da Avenues, optou pelo retrofit de uma edificação que antes sediava uma seguradora, por acaso, assemelhando-se ao conceito da equivalente norte-americana que ocupa um edifício da década de 1920.
Instalada no bairro do Real Parque, a edificação foi pensada para traduzir o conceito de disseminar a missão da Avenues, que vai além das competências acadêmicas, de formar estudantes capazes de expandir fronteiras; fluentes em um segundo idioma; capazes de comunicar suas idéias; confiantes e pragmáticos para lidar com o mundo de hoje; emocionalmente ousados e fisicamente preparados; generosos de espírito que influenciem e colaborem com a comunidade ao redor.
